Foodservice: 1 a cada 5 quer aderir ao modelo de dark kitchen.
Tendência é uma opção para otimizar a operação, que fica concentrada inteiramente na produção.
“A pandemia acelerou alguns comportamentos, como novos modelos de negócio e o crescimento do delivery como forma de resposta à crise”, afirma o diretor executivo de Marketing e Serviços ao Trabalhador da VR Benefícios, Paulo Roberto Esteves Grigorovski. “Os estabelecimentos comerciais ampliaram seus serviços de entrega em domicílio ou iniciaram o delivery, além de expandir a aceitação de novos meios de pagamento.”
Os restaurantes, padarias, bistrôs e outros comércios que funcionam com dark kitchen não têm loja, outra vantagem para o comerciante, uma vez que não precisam necessariamente estar presentes nas regiões com grande concentração de escritórios, possibilitando economizar com o aluguel.
Divino Fogão chega a Novo Hamburgo
Uma das redes de foodservice que têm apostado alto neste modelo de negócio é a Divino Fogão. Lançado no mercado de alimentação em 2020, o projeto de dark kitchen da rede acaba de chegar a Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.
“O município de Novo Hamburgo já contou com um restaurante do Divino Fogão no passado. Como a marca é conhecida e bem aceita na região, não restou dúvidas de que investir em uma dark kitchen para trazer os pratos aos moradores da região seria uma ótima escolha. Além disso, conseguimos aproveitar o tempo ocioso da cozinha e rentabilizar melhor o negócio”, revela Fábio Costa, responsável pela nova unidade.
Para participar do projeto, é necessário um investimento inicial de R$ 8 mil, que é destinado à compra de insumos para produção, embalagem e treinamento. Após o investimento, o parceiro se torna um licenciado do Divino Fogão. Cabe à franquia oferecer a capacitação em gestão de custos, treinamento sobre a elaboração dos pratos e negociação junto aos fornecedores para que comprem os insumos com preços diferenciados. Os licenciados também têm uma taxa diferenciada do iFood, exclusivamente para o modelo dark kitchen.